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Depois de passar alguns dias na praia, voltei para minha casa. Nem bem cheguei e anunciaram: “Maria, tem um filhote de gato no telhado”. Há dias estava sozinho, aguentando dias ensolarados e noites chuvosas. Tão pequenino e sem a mínima destreza para se virar.
“Não vou deixá-lo à própria sorte”.
Ajeitei uma caixa de papelão, uma toalha e, com a colaboração do porteiro do prédio, o resgate foi bem-sucedido! Então, inesperadamente, adotei um gatinho de pelagem preta e olhos azuis.
O que fazer depois de resgatar um animal?
O pet quando adotado diretamente de uma ONG costuma vir castrado, vacinado e vermifugado. E nos casos de adoção sem intermédio de entidades ou projetos de apoio aos animais?
É importante tomar precauções, sobretudo nos lares com outros pets e crianças. Confira:
Visita ao veterinário
De imediato, a visita ao veterinário é imprescindível para garantir a saúde do animal resgatado.
A primeira visita é fundamental para a higienização, para aplicação das primeiras doses de vacinas, além de vermífugo e outros medicamentos, caso sejam necessários.
Se não puder levar o bichinho ao veterinário logo após o resgate é indicado deixá-lo num espaço separado dos demais pets, assim evita a proliferação de possíveis parasitas.
Adaptação do Ambiente
O animal em situação de abandono, por exemplo, dificilmente consegue dormir tranquilamente. É preciso estar atento. É comum encontrarmos cachorros na rua que aparentam ser dóceis, mas extremamente assustados.
Por este motivo, após adotar seu novo amigo pet, seja com ou sem intermédio de ONG, apresente o espaço reservado a ele. Ofereça água e ração fresca e, em seguida, permita que ele tenha um sono relaxante. É demonstração de afeto e de respeito.
Adaptação com pets e crianças
Cautela na hora de apresentar o pet adotado aos antigos animais da casa.
Faça a apresentação de maneira gradual e sempre com supervisão. Não raramente acontecem conflitos durante a refeição, por isso é importante que os animais comam separadamente.
A adaptação com crianças também deve ser feita em dose homeopática, ou seja, observando a aceitação de ambos. É fundamental que as crianças entendam que bicho de estimação não é brinquedo. Além de ser importante para o desenvolvimento de seres humanos respeitosos e amáveis, evita que o pet haja de maneira instintiva a qualquer atitude não adequada.
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DICA EXTRA
A adoção exige responsabilidade. A estimativa de vida de cachorros e gatos domesticados é alta. O animal é um ser vivo que precisa de cuidados primordiais (alimentação, hidratação, higienização e segurança), além de adorar mimos e carinho.
Famílias que ganham até dois salários mínimos (cerca de R$ 2.090,00) podem chegam a comprometer por volta de 24,3% da renda com o pet, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Sendo assim, planejamento financeiro também é importante para uma adoção responsável.
O gatinho do telhado ganhou o nome de Eusébio e hoje está com 10 anos de idade. Para conhecer esse gatinho de sorte, siga no Instagram @mariaesuashistorias .
Qual a história de adoção de seu pet? Mande sua mensagem para sac@naturaltaste.com.br